LARGO, FL, EUA, 5 de março
de 2012 (LifeSiteNews.com) — A
empresa Pepsi, que lançará o novo produto Pepsi Next nas próximas semanas, está
enfrentando um boicote mais forte enquanto ativistas pró-vida protestam contra
o uso que a empresa faz de células derivadas de um feto abortado em pesquisas
de realçamento de sabores. Mas a Pepsi teve sucesso, com a ajuda do governo de
Obama, em seus esforços de impedir que seus acionistas pudessem examinar suas
operações polêmicas.
Numa decisão dada em 28 de
fevereiro, a Comissão de Título e Câmbio Americana (CTCA) determinou que o uso
que a PepsiCo faz de células derivadas de bebês abortados permanece em seu
acordo de pesquisa e desenvolvimento com Senomyx para produzir realçadores de
sabores, constituindo “operações normais de negócios”.
A carta assinada pelo
advogado Brian Pitko do Gabinete do Promotor Público Chefe da CTCA foi enviada
em resposta a um documento de 36 páginas apresentado pelos advogados da PepsiCo
em janeiro de 2012. Nesse arquivamento, a PepsiCo apelou para que a CTCA rejeitasse
a Resolução dos Acionistas apresentada em outubro de 2011 de que a empresa
“adotasse uma política de empresa que reconheça os direitos humanos e empregue
padrões éticos que não envolvam restos de seres humanos abortados tanto em
acordos de desenvolvimento e pesquisas participativas quanto privadas”.
George A. Schieren,
principal advogado da PepsiCo, comentou que a resolução deveria ser excluída
porque “lida com assuntos relacionados às operações normais de negócios” e que
“certas tarefas são tão fundamentais para administrar uma empresa no dia a dia
que eles não deveriam ser sujeitos à supervisão dos acionistas”.
Debi Vinnedge,
diretora-executiva de Filhos de Deus pela Vida, a organização que desmascarou a colaboração entre PepsiCo e Senomyx
no ano passado, ficou “pasma com a apatia e insensibilidade” tanto dos
executivos da PepsiCo quanto do governo de Obama.
“Não estamos falando sobre
que tipo de canetas a PepsiCo que usar — estamos falando sobre tirar proveito
dos restos de um bebê abortado para obter lucro”, disse ela. “Usar rins de
embriões humanos (HEK-293) para produzir realçadores de sabores para suas
bebidas não tem nada a ver com operações rotineiras!”
A PepsiCo também pediu que
a resolução fosse excluída porque “inquiria com demasiada profundidade em
assuntos de natureza complexa sobre as quais os acionistas não têm capacidade
de fazer uma avaliação informada”.
“Em outras palavras, a
PepsiCo pensa que seus acionistas são burros demais para compreender o que a
PepsiCo está fazendo com os restos de crianças abortadas”, declarou Vinnedge.
“Pois bem, eles estão para descobrir exatamente como o público é realmente
esperto quando ele aumentar a pressão no boicote mundial!”
O senador Ralph Shortey,
de Oklahoma, apresentou o projeto de lei SB1418 que proíbe a venda de produtos
que são desenvolvidos ou contêm restos de bebês abortados. No caso dos produtos
da Pepsi, as células derivadas dos bebês abortados não terminam no produto
final.
“Elogiamos o senador por
sua atitude corajosa”, comentou Vinnedge. “O público já está evitando todas as
bebidas da Pepsi e a Pepsi Next é só isso — o próximo produto a se evitar!”
Até o momento, o boicote
mundial se expandiu para incluir Canadá, Alemanha, Polônia, Inglaterra,
Irlanda, Escócia, Espanha, Portugal, Austrália e Nova Zelândia.
Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: Obama agency rules Pepsi use of cells derived from aborted
fetus ‘ordinary business’
Fonte: www.juliosevero.com