segunda-feira, 17 de outubro de 2011

S. PIO X: OS MODERNISTAS QUEREM MUDAR TUDO NA IGREJA





“Nada, portanto, veneráveis irmãos, se pode dizer estável ou imutável na Igreja, segundo o modo de pensar dos modernistas. Para o que também não lhes faltaram predecessores, esses de quem o nosso predecessor Pio IX escreveu: “Estes inimigos da revelação divina exaltam com os maiores louvores o progresso humano, desejariam, com temerário e sacrílego atrevimento, introduzi-lo na religião católica, como se ela não fosse obra de Deus, mas obra dos homens. Ou algum sistema filosófico, que se possa aperfeiçoar por meios humanos. (1)

Na mesma linha, mais à frente, S. Pio X cita o Vaticano I:

A doutrina de fé por Deus revelada, não é proposta à inteligência humana para ser aperfeiçoada, como uma doutrina filosófica, mas é depósito confiado à Esposa de Cristo, para ser guardado com fidelidade e declarado com infalibilidade. Segue-se, pois, que também se deve conservar sempre aquele mesmo sentido dos dogmas sagrados, já uma vez declarado pela Santa Mãe Igreja, nem se deve jamais afastar daquele sentido sob pretexto e nome de mais elevada compreensão. (2)

 Fonte: Encíclica Pascendi Dominici Gregis
 Roma, no dia 8 de setembro de 1907.

Notas:

1. Encíclica Qui Pluribus, de 9 de novembro de 1846.
2. Concílio Vaticano I. Constituição Dei Filius de fide catholica, cap.IV.

domingo, 16 de outubro de 2011

Destino e Providência Divina










Pe. Paulo M. Ramalho

Muitas pessoas costumam perguntar a mim se existe destino. E a resposta cristã é esta: não existe destino; o que existe é a providência divina.

Expliquemos um pouco melhor o que isto significa.

O que é o destino? Se vamos ao dicionário veremos que a palavra destino significa a “a fatalidade a que estão sujeitas todas as pessoas e todas as coisas do mundo”. Ou seja, por destino se entende os fatos que ocorrerão na vida das pessoas que são independe da sua vontade e sobre os quais nós não podemos escapar. Como se costuma dizer “ninguém escapa ao destino!” Estes fatos podem ser tanto bons (sorte) ou maus (azar, fatalidade). Todo destino, por sua natureza, é cego. Os gregos acreditavam piamente no destino.

No entanto, qual é a visão cristã? A visão cristã é diferente da concepção do destino por duas razões:

a) não existe uma força cega que governa o mundo

Quem governa o mundo é Deus. De tal modo que “tudo” faz parte dos planos de Deus. E Deus faz concorrer tudo para o bem. Isto é o que se entende por “providência divina”.

b) o governo do mundo por parte de Deus (sua providência) não tira em nada a liberdade das nossas ações

Somos livres e sempre seremos livres! Quem acredita no destino, afirma indiretamente que nós não somos livres. No entanto, por constatação da experiência pessoal e por vontade de Deus, somos perfeitamente livres e nunca deixaremos de sê-lo.


Também quando afirmamos que “tudo faz parte dos planos de Deus” não estamos tirando a liberdade que cada um de nós possui. É importantíssimo entender isto: “Deus governa o mundo em harmonia com a nossa liberdade!”

A visão cristã, portanto, é esta: o que existe é a providência divina e por “providência divina” se entende o governo de Deus no mundo em perfeita harmonia com a nossa liberdade.

A consciência desta verdade nos dá duas tranquilidades:

a) Deus é quem governa o mundo e não uma “força cega”

b) apesar de Deus governar o mundo, não tira em nada a nossa liberdade, ou seja, somos senhores das nossas ações, não somos marionetes

Apliquemos agora esta verdade a um ensinamento prático: se um parente está com uma doença gravíssima, adianta rezar por ele? E se Deus deseja que ele não se cure?

Em primeiro lugar, temos que dizer que se Deus deseja que ele não se cure, não se curar será para o seu bem e para o bem de toda a família, para um bem numa escala muito maior que não é fácil enxergar numa primeira vista, pois tudo o que Deus faz, faz para o bem. As nossas orações neste caso não serão em vão, pois Deus as utilizará para o seu alívio físico e espiritual, para que seja alcançado este bem maior para ele e para toda família e para o alívio de muitas pessoas que estão sofrendo no mundo.

Em segundo lugar, caso Deus deseja fazer um milagre, é importante que rezemos mesmo assim, pois Deus muitas vezes é levado a fazer o milagre movido pelas nossas orações, contando com as nossas orações. Neste sentido nossas orações são decisivas.

Que estas considerações nos ajudem a entender melhor o que ocorre no mundo, a entender os planos de Deus que, como sempre, são para o bem.

Uma santa semana a todos!

Pe. Paulo M. Ramalho
Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP, doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce, capelão do IICS - Instituto Internacional de Ciências Sociais. Atende direção espiritual na Igreja de São Gabriel em São Paulo.

Anima Christi

sábado, 15 de outubro de 2011

Santa Teresa d'Ávila



Nunca um santo ou santa mostrou-se tão "carne e osso" como Teresa d'Ávila, ou Teresa de Jesus, nome que assumiu no Carmelo. Nascida no dia 28 de março de 1515, seus pais, Alonso Sanchez de Cepeda e Beatriz d'Ávila y Ahumada, a educaram, junto com os irmãos, dentro do exemplo e dos princípios cristãos. Aos sete anos, tentou fugir de casa e peregrinar ao Oriente para ser martirizada pelos mouros, mas foi impedida. A leitura da vida dos santos mártires tinha sobre ela uma força inexplicável e, se não fossem os parentes terem-na encontrado por acaso, teria fugido, levando consigo o irmão Roderico.

Teresa passou por experiências espirituais místicas, de visões e conversas com Deus. Todavia as tentações mundanas não a abandonavam. Assim atormentada, desejando seguir com segurança o caminho de Cristo, em 1535, já com vinte anos, decidiu tornar-se religiosa, mas foi impedida pelo pai. Como na infância, resolveu fugir, desta vez com sucesso. Foi para o Convento carmelita da Encarnação de Ávila.

Entretanto a paz não era sua companheira mais presente. Durante o noviciado, novas tentações e mais o relaxamento da fé não pararam de atormentá-la. Um ano depois, contraiu outra doença grave, quase fatal, e novamente teve visões e conversas com o Pai. Teresa, então, concluiu que devia converter-se de verdade e empregou todas as forças do coração em sua definitiva vivência da religião, no Carmelo, tomando o nome de Teresa de Jesus.

Aos trinta e nove anos, ocorreu sua "conversão". Teve a visão do lugar que a esperaria no inferno se não tivesse abandonado suas vaidades. Iniciou, então, o seu grande trabalho de reformista. Pequena e sempre adoentada, ninguém entendia como conseguia subir e descer montanhas, deslocar-se pelos caminhos mais ermos e inacessíveis, de convento em convento, por toda a Espanha. Em 1560, teve a inspiração de um novo Carmelo, onde se vivesse sob as Regras originais. Dois anos depois, fundou o primeiro Convento das Carmelitas Descalças da Regra Primitiva de São José em Ávila, onde foi morar.

Porém, em 1576, enfrentou dificuldades muito sérias dentro da Ordem. Por causa da rigidez das normas que fez voltar nos conventos, as comunidades se rebelaram junto ao novo geral da Ordem, que também não concordava muito com tudo aquilo. Por isso ele a afastou. Teresa recolheu-se em um dos conventos e acreditou que sua obra não teria continuidade. Mas obteve o apoio do rei Felipe II e conseguiu dar seqüência ao seu trabalho. Em 1580, o papa Gregório XIII declarou autônoma a província carmelitana descalça.

Apesar de toda essa atividade, ainda encontrava espaço para transmitir ao mundo suas reflexões e experiências místicas. Na sua época, toda a cidade de Ávila sabia das suas visões e diálogos com Deus. Para obter ajuda, na ânsia de entender e conciliar seus dons de espiritualidade e as insistentes tentações, ela mesma expôs os fatos para muitos leigos e não apenas aos seus confessores. E ela só seguiu numa rota segura porque foi devidamente orientada pelos últimos, que eram os agora santos Francisco Bórgia e Pedro de Alcântara, que perceberam os sinais da ação de Deus.

A pedido de seus superiores, registrou toda a sua vida atribulada de tentações e espiritualidade mística em livros como "O caminho da perfeição", "As moradas", "A autobiografia" e outros. Neles, ela própria narra como um anjo transpassou seu coração com uma seta de fogo. Doente, morreu no dia 4 de outubro de 1582, aos sessenta e sete anos, no Convento de Alba de Torres, Espanha. Na ocasião, tinha reformado dezenas de conventos e fundado mais trinta e dois, de carmelitas descalças, sendo dezessete femininos e quinze masculinos.

Beatificada em 1614, foi canonizada em 1622. A comemoração da festa da transverberação do coração de Santa Teresa ocorre em 27 de agosto, enquanto a celebração do dia de sua morte ficou para o dia 15 de outubro, a partir da última reforma do calendário litúrgico da Igreja. O papa Paulo VI, em 1970, proclamou santa Teresa d'Ávila doutora da Igreja, a primeira mulher a obter tal título.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Terço: oração simples, mas eficaz.




Papa confia jovens e doentes a Nossa Senhora de Fátima

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 13 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – No mês de outubro, tradicionalmente dedicado ao rosário, o Papa Bento XVI convidou a entregar-se mais a esta oração mariana.

“Este mês de outubro nos convida a perseverar na oração cotidiana do terço”, recordou, em sua saudação aos fiéis e peregrinos de língua portuguesa, no final da audiência geral realizada ontem na Praça de São Pedro.

“Que, dessa maneira, suas famílias se reúnam com a nossa Mãe Celestial, para cooperar plenamente nos planos de salvação que Deus tem sobre vocês”, desejou.

O terço, acrescentou o Pontífice saudando os fiéis em eslovaco, é “uma oração simples, mas eficaz”, inclusive “é para nós uma escola de oração”.

Por isso, “neste mês de outubro, que o povo cristão dedica de modo especial ao santo terço”, convidou, falando em romeno, “a recitar com crescente devoção esta oração mariana”.

Maria esteve nos pensamentos do Papa também no momento da saudação aos jovens, doentes e recém-casados, a quem se dirigiu com muito carinho.

“Meu pensamento se dirige a Nossa Senhora de Fátima, cuja última aparição recordaremos amanhã”, afirmou, referindo-se a esta quinta-feira.

“Eu os confio à Mãe de Deus, queridos jovens, para que possam responder generosamente ao chamado do Senhor – afirmou. Que Maria seja para vocês, queridos doentes, consolo no sofrimento; e que acompanhe vocês, queridos recém-casados, em seu incipiente caminho familiar.”

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nossa Senhora Aparecida









A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).


Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.


Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.


A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).






terça-feira, 11 de outubro de 2011

Santo Alexandre Sauli




Santo Alexandre Sauli nasceu em Milão no ano de 1530.  Consagrou-se sem reserva ao serviço de Deus na Congregação dos Barnabitas. 

Ainda não tinha 32 anos quando foi eleito Superior Geral da Ordem. A capacidade com que desempenhou este cargo deu novo esplendor ao Instituto. Foi nomeado Bispo da Igreja de Aléria, na Ilha de Córsega, em 1570 pelo Papa Pio V.

Necessitou de estabelecer colégios e fundar seminários onde se pudesse formar a juventude. Seus constantes trabalhos não lhe impediam os jejuns contínuos e a rigorosa abstinência. Apesar de seus poucos rendimentos, o santo Bispo não deixava de dar esmolas abundantes.

Contudo, Santo Alexandre adoeceu gravemente vindo a falecer a 11 de outubro de 1592. Atestaram a sua santidade diferentes milagres. Foi beatificado em 1741 pelo Papa Bento XIV e canonizado em 1904 por São Pio X.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

São Francisco Borja



Príncipe da Espanha, Francisco nasceu na família dos Bórgia, em português Borja, no dia 28 de outubro de 1510, em Gáudia, Valença. Teve o mérito de redimir completamente a má fama precedente desta família desde a remota e obscura época medieval, notadamente em Roma. Ele era parente distante do papa Alexandre VI e sobrinho do rei católico Fernando II, de Aragão e Castela. Os Bórgias de então já eram muito piedosos e castos, o que lhe garantiu uma educação esmerada, dentro dos princípios cristãos, possibilitando o pleno exercício de sua vocação de vida dedicada somente a Deus.

Tinha dezenove anos quando se casou com Eleonora de Castro e, aos vinte, recebeu o título de marquês. Apesar do acúmulo das atribuições políticas e administrativas, foi um pai dedicado e atencioso, levando sempre a família a freqüentar os sacramentos e a unir-se nas orações diárias.

O mesmo tino bondoso e correto utilizou para cuidar do seu povo, quando se tornou vice-rei da Catalunha. A história mostra que a administração deste príncipe espanhol foi justa, leal e cristã. Os seus súditos e serviçais o consideravam um verdadeiro pai e todos tinham acesso livre ao palácio.

Entretanto, com as sucessivas mortes de seu pai e sua esposa, os quais ele muito amava, decidiu entregar-se, totalmente, ao serviço de Deus. Em 1548, abdicou de todos os títulos, passou a administração ao filho herdeiro, fez votos de pobreza, castidade e obediência e entrou, oficialmente, para a Companhia de Jesus, ordem recém-fundada pelo também santo Inácio de Loyola. Meses depois, o papa quis consagrá-lo cardeal, mas ele pediu para poder recusar. Porém logo foi eleito superior-geral da Companhia.

Morreu em 30 de setembro de 1572. Deixou como legado vários escritos sobre a espiritualidade, além do exemplo de sua santidade. Beatificado em 1624, são Francisco Bórgia foi elevado aos altares da Igreja em 1671. Foi assim, por meio dele, que o nome da família Bórgia se destacou com uma glória nunca antes presumida.


09 de outubro  -   São João Leonardo


São João Leonardo nasceu em Lucca, na Toscana (Itália), em 1541. Seguiu a profissão de seu pai (farmacêutico), até que respondeu sim ao sacerdócio. Tocado pelo abandono das crianças, sem escola e sem educação religiosa, São João Leonardo fundou a "Companhia da Doutrina Cristã", visando a catequese das crianças, assim como instituiu a "Congregação dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus", com o carisma correspondente a educação popular e promoção da vida sacramental.

Depois de voltar da piedosa romaria que fez para o Santuário de Nossa Senhora de Loreto, São João Leonardo passou em Roma, onde fundou a "Propaganda da Fé", como local de formação do Clero em terras de missão e assistência às vítimas da peste.

São João Leonardo partiu para a glória no ano de 1609, ao consumir-se na assistência à Jesus Cristo na pessoa de inúmeros doentes.



sábado, 8 de outubro de 2011

São João Calábria


João Orestes Maria Calábria, seu nome de batismo, nasceu em 8 de outubro de 1873, em Verona, Itália, sétimo filho de uma família cristã muito humilde. O pai, Luís, era sapateiro e a mãe, Ângela, uma empregada doméstica e cristã exemplar. Desde pequeno, João teve uma saúde frágil, agravada ainda pela grande fome que atingira a região do Vêneto, norte da Itália, em sua infância, deixando-o subnutrido.

Quando o pai faleceu, teve de interromper o quarto ano do ensino básico para trabalhar como garçom. Com a ajuda de padres amigos da família, começou a estudar para entrar no seminário e, em 1892, conseguiu ingressar no de Verona. Muito preocupado com os necessitados, desde o início teve a preocupação de visitar os doentes, mas desdobrava-se na catequese das crianças abandonadas, suas prediletas.

Em 1901, recebeu sua ordenação sacerdotal.

Fundou duas congregações religiosas. Primeiro a masculina: dos Pobres Servos da Divina Providência; logo depois o ramo feminino: das Pobres Servas da Divina Providência. A orientação básica que o fundador costumava repetir aos seus religiosos, colaboradores leigos e aos jovens dos lares que criou era muito simples, como foi toda a sua vida: "Sejam evangelhos viventes". Com isso lhes pedia para encontrarem o amor de Deus vendo o irmão necessitado como a única fonte para poder sentir e demonstrar a verdadeira Paixão de Jesus Cristo pela humanidade.

João Calábria faleceu no dia 4 de dezembro de 1954, na Casa-mãe de suas obras, em São Zeno. O papa Pio XII, que na ocasião também estava doente, quando recebeu a notícia da morte de padre Calábria, cuja vida acompanhou e admirava, assim o definiu: era um "campeão de evangélica caridade".

Canonizado pelo papa João Paulo II em 1999, a data comemorativa oficial da memória de são João Calábria ocorre no dia 8 de outubro, em vez de 4 de dezembro, por uma especial autorização concedida, a pedido das congregações, pela Santa Sé. Expandidas por toda a Itália, atravessaram oceanos, estabelecendo-se no Uruguai, Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Colômbia, Angola, Filipinas, Índia, Rússia, Romênia e Quênia. Além disso, floresceu um ramo na América Latina: as Irmãs Missionárias dos Pobres, dando vigor e continuidade à obra do santo fundador.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

AMA A VIRGEM MARIA!

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO


Oração a Nossa Senhora do Rosário

Nossa Senhora do Rosário,
dai a todos os cristãos a graça
de compreender a grandiosidade
da devoção do santo rosário,
na qual, à recitação da Ave Maria
se junta a profunda meditação
dos santos mistérios da vida,
morte e ressurreição de Jesus,
vosso Filho e nosso Redentor.

São Domingos, apóstolo do rosário,
acompanhai-nos com a vossa bênção,
na recitação do terço, para que,
por meio desta devoção a Maria,
cheguemos mais depressa a Jesus,
e como na batalha de Lepanto,
Nossa Senhora do Rosário nos leve a vitória
em todas as lutas da vida;
por seu Filho, Jesus Cristo,
na unidade do Pai e do Espírito Santo.
Amen.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

X Factor Australia - Emmanuel Kelly (LEGENDADO PT)

Ao receber esse vídeo de um amigo, confesso que quase não abri, pois pensei tratar-se de mais um vídeo de cantores que vão tentar sua vida em programas como X Factor ou American Idol. No entanto, como disse anteriormente, o vídeo vinha de um amigo... vamos dar atenção a este fato...

O vídeo que eu iria assistir não tinha a música como tema principal. Fez-me pensar que, diante das dificuldades de nossa vida, podemos ter duas atitudes: lamentar-nos pela tristeza e desgraça que nos assola ou agradecer e sorrir pelos anjos que Deus coloca em nossa vida afim de amenizar as tristezas que, convenhamos, sempre aparecem.

E, como diria uma das juradas: "Como são patéticos os meus problemas..."

Bom divertimento!!! Boas reflexões!!! 

Sonia Rosalia

São Bruno






Em meados do primeiro milênio depois de Cristo, Hugo, o bispo da diocese francesa de Grenoble, sonhou certa vez com sete estrelas que brilhavam sobre um lugar escuro, muito deserto. Algum tempo depois, foi procurado por sete nobres e ricos, que queriam converter-se à vida religiosa e buscavam sua orientação, por causa da santidade e do prestígio do bispo.Eles eram Bruno e seus primeiros seis seguidores e a ordem que fundaram foi a dos monges cartuxos.

Bruno era um nobre e rico fidalgo alemão, que nasceu e cresceu na bela cidade de Colônia. Sua família era conhecida pela piedade e fervorosa devoção cristã. Cedo aquele jovem elegante resolveu abandonar a vida de vaidades e prazeres, que considerava inútil, sem sentido e improdutiva. Como era propício à nobreza, foi estudar na França e Itália.

Viveu assim recolhido até que adoeceu gravemente. Chamou, então, os irmãos e fez uma confissão pública da sua vida e reiterou a profissão da sua fé, entregando o espírito a Deus em 6 de outubro de 1101. Gozando de fama de santidade, seu culto ganhou novo impulso em 1515. Na ocasião, o seu corpo, enterrado no cemitério no Convento de La Torre, foi exumado e encontrado completamente intacto, tendo, assim, sua celebração confirmada. Em 1623, o papa Gregório XV declarou Bruno santo da Igreja.

Seguindo o carisma de seu fundador, a Ordem dos Cartuxos é uma das mais austeras da Igreja Católica e seguiu assim ao longo dos tempos, como ele mesmo previu: "Nunca será reformada, porque nunca será deformada". Entretanto, atualmente, conta apenas com dezenove mosteiros espalhados pelo mundo todo.


Se quiser assistir a um vídeo sobre o cartuxos acesse o link abaixo.

http://www.vocatiochartreux.org

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

São Benedito, o Negro



Hoje é um dia muito especial para o povo brasileiro. Comemora-se o dia de são Benedito, um dos santos mais queridos e cuja devoção é muito popular no Brasil. Cultuado inicialmente pelos escravos negros, por causa da cor de sua pele e de sua origem - era africano e negro -, passou a ser amado por toda a população como exemplo da humildade e da pobreza. Esse fato também lhe valeu o apelido que tinha em vida, "o Mouro". Tal adjetivo, em italiano, é usado para todas as pessoas de pele escura e não apenas para os procedentes do Oriente. Já entre nós ele é chamado de são Benedito, o Negro, ou apenas "o santo Negro".

Há tanta identificação com a cristandade brasileira que até sua comemoração tem uma data só nossa. Embora em todo o mundo sua festa seja celebrada em 4 de abril, data de sua morte, no Brasil ela é celebrada, desde 1983, em 5 de outubro, por uma especial deferência canônica concedida à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.

Benedito Manasseri nasceu em 1526, na pequena aldeia de São Fratelo, em Messina, na ilha da Sicília, Itália. Era filho de africanos escravos vendidos na ilha. O seu pai, Cristóforo, herdou o nome do seu patrão, e tinha se casado com sua mãe, Diana Lancari. O casamento foi um sacramento cristão, pois eram católicos fervorosos. Considerados pela família à qual pertenciam, quando o primogênito Benedito nasceu foram alforriados junto com a criança, que recebeu o sobrenome dos Manasseri, seus padrinhos de batismo.

Cresceu pastoreando rebanhos nas montanhas da ilha e, desde pequeno, demonstrava tanto apego a Deus e à religião que os amigos, brincando, profetizavam: "Nosso santo mouro". Aos vinte e um anos de idade, ingressou entre os eremitas da Irmandade de São Francisco de Assis, fundada por Jerônimo Lanza sob a Regra franciscana, em Palermo, capital da Sicília. E tornou-se um religioso exemplar, primando pelo espírito de oração, pela humildade, pela obediência e pela alegria numa vida de extrema penitência.

Na Irmandade, exercia a função de simples cozinheiro, era apenas um irmão leigo e analfabeto, mas a sabedoria e o discernimento que demonstrava fizeram com que os superiores o nomeassem mestre de noviços e, mais tarde, foi eleito o superior daquele convento. Mas quando o fundador faleceu, em 1562, o papa Paulo IV extinguiu a Irmandade, ordenando que todos os integrantes se juntassem à verdadeira Ordem de São Francisco de Assis, pois não queria os eremitas pulverizados em irmandades sob o mesmo nome.

Todos obedeceram, até Benedito, que sem pestanejar escolheu o Convento de Santa Maria de Jesus, também em Palermo, onde viveu o restante de sua vida. Ali exerceu, igualmente, as funções mais humildes, como faxineiro e depois cozinheiro, ganhando fama de santidade pelos milagres que se sucediam por intercessão de suas orações.

Eram muitos príncipes, nobres, sacerdotes, teólogos e leigos, enfim, ricos e pobres, todos se dirigiam a ele em busca de conselhos e de orientação espiritual segura. Também foi eleito superior e, quando seu período na direção da comunidade terminou, voltou a reassumir, com alegria, a sua simples função de cozinheiro. E foi na cozinha do convento que ele morreu, no dia 4 de abril de 1589, como um simples frade franciscano, em total desapego às coisas terrenas e à sua própria pessoa, apenas um irmão leigo gozando de grande fama de santidade, que o envolve até os nossos dias.

Foi canonizado em 1807, pelo papa Pio VII. Seu culto se espalhou pelos quatro cantos do planeta. Em 1652, já era o santo padroeiro de Palermo, mais tarde foi aclamado santo padroeiro de toda a população afro-americana, mas especialmente dos cozinheiros e profissionais da nutrição. E mais: na igreja do Convento de Santa Maria de Jesus, na capital siciliana, venera-se uma relíquia de valor incalculável: o corpo do "santo Mouro", profetizado na infância e ainda milagrosamente intacto. Assim foi toda a vida terrena de são Benedito, repleta de virtudes e especiais dons celestiais provindos do Espírito Santo.

PAPA EXPLICA A IMPORTÂNCIA DO BATISMO DAS CRIANÇAS




«Não são propriedade privada dos pais, estes devem ajudá-las a ser filhas de Deus»

O Papa explicou a importância do Batismo das crianças, ao batizar 13 bebês na Capela Sixtina, como é tradição na Solenidade do Batismo do Senhor, e afirmou que com ele «restituímos a Deus o que veio d’Ele».

«A criança não é propriedade dos pais, mas foi confiada pelo Criador a sua responsabilidade, livremente e de uma forma sempre nova, para que estes as ajudem a ser livres filhas de Deus», explicou o Papa.

Sobre estas crianças, afirmou, «pousa hoje a “complacência” de Deus».

«Desde quando o Filho unigênito do Pai se fez batizar, o céu se abriu realmente e continua se abrindo, e podemos confiar cada nova vida que nasce às mãos d’Aquele que é mais poderoso que os poderes obscuros do mal», afirmou o Papa.

Em primeiro lugar, Bento XVI assinalou a importância de que Deus se tenha feito uma criança pequena, que é precisamente o centro da celebração do tempo litúrgico do Natal, que se encerra com a Solenidade do Batismo do Senhor.

«O Criador assumiu em Jesus as dimensões de uma criança, de um ser humano como nós, para poder fazer-se ver e tocar. Ao mesmo tempo, abaixando-se até a impotência inerme do amor, Ele nos mostra o que é a verdadeira grandeza, o que quer dizer ser Deus», afirmou.

Agradecendo a oportunidade de poder batizar nesta ocasião, o Papa fez notar sobretudo a importância do papel dos pais e dos padrinhos para fazê-los compreender o sacramento que um dia receberam.


«Só se os pais amadurecerem esta consciência conseguirão encontrar o justo equilíbrio entre a pretensão de poder dispor dos próprios filhos como se fossem uma propriedade privada, formando-os em base às próprias idéias e desejos, e a postura libertadora que se expressa em deixá-los crescer em autonomia plena, satisfazendo cada um de seus desejos e aspirações», explicou.

Por outro lado, batizar as crianças pequenas, explicou o Papa, não é «fazer uma violência», mas «dar-lhes a riqueza da vida divina na qual se enraíza a verdadeira liberdade que é própria dos filhos de Deus».

Esta liberdade, acrescentou, «deverá ser educada e formada com o amadurecer dos anos, para que as faça capazes de eleições pessoais responsáveis».

Com respeito à educação na fé dos pequenos, o Papa explicou que «se com este sacramento, o batizando se converte em filho adotivo de Deus, objeto de seu amor infinito que o tutela e defende das forças obscuras do maligno, é necessário ensiná-los a reconhecer a Deus como seu Pai e a saber se relacionar com Deus com atitude de filho».

Também, o batismo, afirmou, introduz as crianças em «uma nova família, maior e estável, mais aberta e numerosa que a vossa: refiro-me à família dos crentes, à Igreja, uma família que tem Deus por Pai e na qual todos se reconhecem irmãos em Jesus Cristo».

Confiando estas crianças «à bondade de Deus, que é potência de luz e de amor», estas, «ainda nas dificuldades da vida, não se sentirão abandonadas, se permanecerem unidas a Ele».

«Preocupados portanto em educá-las na fé, em ensiná-las a rezar e a crescer como fazia Jesus e com sua ajuda, em sabedoria, idade e graça perante Deus e os homens», concluiu.

O Papa assinalou a importância deste sacramento, pelo qual o homem «recebe a vida eterna».

«Esta é a estupenda realidade: a pessoa humana, mediante o Batismo, insere-se na relação única e singular de Jesus com o Pai, de forma que as palavras que ressoaram no céu sobre o Filho Unigênito se fazem verdadeiras para cada homem e toda mulher que renasce na água e do Espírito Santo: Tu és meu Filho, o amado», acrescentou.


Nota: 


Parabéns ao nosso filho Marcelo que hoje, 05 de outubro, completa 15 anos de seu batizado. Pedimos orações por ele, por seus padrinhos, pais e irmãos.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

VIDA DE SAN FRANCISCO DE ASIS

Comentário do Evangelho feito por São Tomas Moro

Evangelho do dia 04 de Outubro


3ª-feira da 27ª Semana Tempo Comum


Evangelho – Lc 10,38-42

Marta recebeu-o em sua casa. Maria escolheu a melhor parte.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10,38-42.

Naquele tempo: 38 Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39 Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. 40 Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: ’Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!’ 41 O Senhor, porém, lhe respondeu: ’Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42 Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.’ Palavra da Salvação.


Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Tomas Moro (1478-1535), estadista inglês, mártir                    
Do Tratado Como Receber o Sagrado Corpo de Nosso Senhor



«Marta recebeu-O em sua casa. [...] Maria [...] escutava a Sua palavra»


Depois de recebermos Nosso Senhor na Eucaristia e O termos presente no nosso corpo, não havemos de O deixar só e de nos ocuparmos doutras coisas sem fazer mais caso d'Ele [...], mas de ter n'Ele todo o nosso sentido. Dirijamo-nos a Ele com ferventes preces e convivamos com Ele em fervente meditação. Digamos como o profeta: «Escutarei o que diz o Senhor dentro de mim» (Sl 85(84),9). Assim, [...] se Lhe dermos toda a nossa atenção, Ele não deixará de pronunciar, no mais íntimo do nosso ser, esta ou aquela palavra e com ela nos proporcionar grande conforto espiritual e proveito para a nossa alma.

Sejamos, ao mesmo tempo, Marta e Maria. Como Marta, façamos de tal sorte que toda a nossa atividade exterior a Ele se restrinja e consista em acolhe-Lo como devemos: primeiro a Ele, e de seguida a cada um dos que O acompanham — a todos aqueles que não são apenas Seus discípulos, mas Ele próprio: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40). [...] Esforcemo-nos, pois, por conservar o nosso Hóspede. Digamos-Lhe, como os dois discípulos ao entrar no povoado de Emaús, «Fica conosco, [Senhor]» (Lc 24,29). Então, com toda a certeza, não Se afastará mais de nós, a não ser que O rejeitemos com a nossa própria ingratidão.

domingo, 2 de outubro de 2011

Il Volo (Gianluca Ginoble) - Ave Maria

02 de Outubro de 1928 - Fundação do Opus Dei


Por inspiração divina, funda o Opus Dei. Encontra-se a fazer um retiro em Madrid. Sobre este dia, escreve três anos mais tarde: “Recebi a iluminação sobre toda a Obra, enquanto li aqueles papéis. Comovido, ajoelhei-me – estava só no meu quarto, entre uma prática e outra – dei graças ao Senhor e lembro-me com emoção do repicar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos (...). Desde aquele dia, o burrinho sarnento [refere-se a si próprio] apercebeu-se da carga formosa e pesada que o Senhor, na sua bondade inexplicável, tinha colocado sobre os seus ombros. Nesse dia, o Senhor fundou a sua Obra: desde então comecei a formar almas de leigos, estudantes ou não, mas jovens. E a constituir grupos. E a rezar e a pedir que rezassem. E a sofrer...”



02 de Outubro - Dia dos Anjos da Guarda





Tem confiança com o teu Anjo da Guarda. - Trata-o como amigo íntimo - é-o efectivamente - e ele saberá prestar-te mil e um serviços nos assuntos correntes de cada dia.
Caminho, 562

A tradição cristã apresenta os Anjos da Guarda como grandes amigos, colocados por Deus junto de cada homem para o acompanharem nos seus caminhos. E por isso convida-nos a ganhar intimidade com eles e a recorrer a eles.
Cristo que passa, 63

Devemos encher-nos de ânimo, visto que a graça do Senhor não nos faltará, pois Deus estará a nosso lado e enviar-nos-á os seus Anjos, para que sejam nossos companheiros de viagem, nossos prudentes conselheiros ao longo do caminho, nossos colaboradores em todos os empreendimentos. In manibus portabunt te, ne forte offendas ad lapidem pedem tuum, diz o salmo: Os Anjos levar-te-ão nas suas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra.
Cristo que passa, 63

Ajuda-me a rezar
As tuas comunhões eram muito frias; prestavas pouca atenção ao Senhor; com qualquer bagatela te distraías... Mas, desde que pensas - nesse teu colóquio íntimo com Deus - que estão presentes os Anjos, a tua atitude mudou... - "Que não me vejam assim!", dizes para ti mesmo...
E repara como, com a força do "que dirão os outros?" (mas desta vez para bem), avançaste um bocadinho em direcção ao Amor.
Sulco, 694


Ficas pasmado porque o teu Anjo da Guarda te tem prestado serviços patentes. - E não devias pasmar; para isso o colocou o Senhor junto de ti.
Caminho, 565


- Senhor, que os teus filhos sejam como uma brasa incandescente, sem labaredas que se vejam de longe. Uma brasa que pegue fogo a cada coração com que se relacionem...
Tu farás com que essa chispa se converta num incêndio: os teus Anjos - sei, vi - são muito entendidos em soprar o rescaldo dos corações..., e um coração sem cinzas não pode deixar de ser teu.
Forja, 9

Como rezas tu?
Há já muitos anos, vi um quadro que se gravou profundamente no meu intimo. Representava a Cruz de Cristo e, junto ao madeiro, três anjos: um chorava desconsoladamente; outro tinha um cravo na mão, como para se convencer de que aquilo era verdade; o terceiro estava recolhido em oração. Eis um programa sempre actual para cada um de nós: chorar, crer e orar.
Perante a Cruz, dor dos nossos pecados, dos pecados da Humanidade, que levaram Jesus à morte; fé, para penetrarmos nessa verdade sublime que ultrapassa todo o entendimento e para nos maravilharmos com o amor de Deus.; oração, para que a vida e a morte de Cristo sejam o modelo e o estímulo da nossa vida e da nossa entrega. Só assim nos chamaremos vencedores! Porque Cristo ressuscitado vencerá em nós, e a morte transformar-se-á em vida.
Cristo que passa, 101

Dás-me uma mão?
Não podemos ter a pretensão de que os Anjos nos obedeçam... Mas temos a absoluta segurança de que os Santos Anjos nos ouvem sempre.
Forja, 339

Habitua-te a agradecer antecipadamente aos Anjos da Guarda..., para os comprometer mais.
Forja, 93

No final da vida
O Anjo da Guarda acompanha-nos sempre como testemunha especialmente qualificada. Será ele que, no teu juízo particular, recordará as delicadezas que tiveres tido com Nosso Senhor ao longo da vida. Mais: quando te sentires perdido pelas terríveis acusações do inimigo, o teu Anjo apresentará aqueles impulsos íntimos do coração (que talvez tu próprio já terás esquecido...), aquelas demonstrações de amor que dedicaste a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo.
Por isso, nunca te esqueças do teu Anjo da Guarda, e esse Príncipe do Céu não te abandonará agora nem no momento decisivo.
Sulco, 693

Sancti Angeli, Custodes nostri: defendite nos in proelio, ut non pereamus in tremendo iudicio. Santos Anjos da Guarda: defendei-nos na batalha, para que não pereçamos no terrível juízo.

sábado, 1 de outubro de 2011

Mater Admirabilis

                            Coroação de Nossa Senhora no Céu - Fra Angélico
                          
Por que Mater Admirabilis?

S. Luis de Montfort ensina que “Toda sua vida Maria permaneceu oculta; por isso o Espírito Santo e a Igreja a chamam Alma Mater – Mãe escondida e secreta”. Foi por profunda humildade que ela quis “esconder-se (...)  de toda criatura, para se conhecida somente de Deus”.

O Santo nos diz que “Deus providenciou para que oculta ela permanecesse (...) passando despercebida aos olhos de quase toda criatura humana. (...) Os anjos perguntavam muitas vezes: Quem é esta?
pois que o Altíssimo lha escondia. (...) Deus Pai consentiu que jamais em sua vida ela fizesse algum milagre (...). Deus Espírito Santo consentiu que os apóstolos e evangelistas a ela mal se referissem, e apenas no que fosse necessário para manifestar Jesus Cristo”.

No entanto, completa S. Luis, ela era a Esposa do Espírito Santo... E passa a descrever as maravilhas da Virgem:
“Maria é a obra-prima por excelência do Altíssimo, cujo conhecimento e domínio Ele reservou para si. Maria é a Mãe Admirável do Filho, a quem aprouve humilhá-la e ocultá-la durante a vida para lhe favorecer a humildade, tratando-a de mulher (...), como a uma estrangeira, conquanto em seu Coração a estimasse mais que todos os anjos e homens. Maria é a fonte selada (Ct 4,12) e a esposa fiel do Espírito Santo, onde só Ele pode penetrar. Maria é o santuário, o repouso da Santíssima Trindade, em que Deus está mais magnífica e divinamente que em qualquer outro lugar do Universo, sem excetuar seu trono sobre os querubins e serafins; a criatura alguma, pura que seja, pode aí penetrar sem um grande privilégio”. (1)

Mater admirabilis, ora pro nobis!

1. Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Maria, S. Luís Maria Grignion de Montfort. Vozes, Petrópolis, 1981,  p. 17,18


SANTO DO DIA

SANTA TERESINHA  




"Não quero ser santa pela metade, escolho tudo".  

A santa de hoje nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma" e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de outubro de 1897 dizendo suas últimas palavras: "Oh!...amo-O. Deus meu,...amo-Vos!"

Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!